Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Dia do trabalhador tem atos nas redes sociais por conta da pandemia

Por Jornalismo. Publicado em 30/04/2020 às 18:38.

O ato unificado dos trabalhadores neste primeiro de maio vai contar com ‘carro de som virtual’. Artistas, personalidades políticas e lideranças dos trabalhadores vão participar das manifestações por meio de lives nas redes sociais. Confira na reportagem de Amanda Yargas.

 

 

 

 

 

O tradicional ato unificado dos trabalhadores que acontece no feriado de 1º de maio tem uma configuração diferente neste ano por conta do coronavírus. Com o risco de propagação da Covid-19 em aglomerações, a manifestação ganhou um formato virtual é transmitida ao vivo desde as 9h da manhã. O ato virtual mantém a estrutura do ato na rua e  pode ser acompanhado nas redes sociais de cerca de 170 centrais, sindicatos e outras organizações de defesa dos direitos trabalhistas no Paraná, como explica o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Marcio Kieller.

 

 

O ato estadual deste ano é mais curto porque às 11h30 as entidades conectam a transmissão nacional que conta com a participação de diversos artistas brasileiros, entre eles Chico César, Zélia Duncan, Odair José e Leci Brandão e também do cantor e compositor inglês Roger Waters, da banda Pink Floyd. Entre as figuras políticas, o ato nacional vai contar com Lula, Marina Silva e Fernando Henrique Cardoso. O mote deste 1º de Maio é “Saúde, Emprego, Renda: um novo mundo é possível com solidariedade”. A ideia é fazer uma reflexão da luta pela democracia, pelo respeito e garantia dos direitos e da organização sindical dos trabalhadores, principalmente frente à situação da pandemia. De acordo com o presidente estadual da CUT, o foco das discussões neste ano são propostas de solução para os problemas que o surto da Covid-19 trouxe para a economia e para as relações de trabalho.

 

 

Como parte das celebrações do dia do trabalhador, as entidades sindicais organizaram também ações solidárias de arrecadação de alimentos e materiais de higiene e outros serviços, como explica o presidente da CUT, Marcio Kieller.

 

 

Repórter Amanda Yargas