Os prejuízos causados pela passagem de um ciclone no Sul do país são extensos. Mas em alguns casos, proprietários de imóveis e veículos podem reaver o dinheiro gasto com consertos. A repórter Amanda Yargas explica como.
O primeiro canal é o acionamento do seguro do automóvel ou imóvel que tenham sido avariados pela queda de galhos. No caso dos carros, os seguros geralmente cobrem este tipo de danos. No caso de casas e prédios é necessário confirmar se a apólice contratada inclui sinistros de causas naturais. Quando o imóvel ou automóvel que sofreu o dano não for segurado, é possível pedir indenização no caso de negligência dos órgãos públicos, de pessoas ou empresas que teriam responsabilidade com a poda das árvores, como orienta o advogado especialista em Direito Processual Civil, Érico Klein.
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Segundo o advogado, quem sofreu o prejuízo deve reunir a maior quantidade de provas possível para o processo.
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Mas é importante lembrar que, se ficar comprovado que a poda foi feita corretamente e que o estrago aconteceu como resultado da força incomum dos ventos, quem tem responsabilidade pela árvore não vai precisar ressarcir o prejuízo.
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No caso de destelhamentos o processo é semelhante. Se houver seguro, este deve ser consultado em primeiro lugar e quem realizou a obra de construção pode ser responsabilizado em caso de má execução ou falha de projeto.
Repórter Amanda Yargas