Com o isolamento social por conta do coronavírus, a situação financeira no setor do comércio vai sofrer forte impacto. Os empresários esperam que medidas do governo, como a flexibilização no pagamento de impostos, ajudem a evitar que eles precisem fechar as portas.
A preocupação número 1 no momento é evitar ao máximo situações que possam transmitir o coronavírus. Com a orientação de as pessoas permanecerem e, quando possível até trabalharem de casa, o comércio geral não tem por que permanecer funcionando e a Associação Comercial do Paraná indica que apenas abram as portas os negócios que atendem necessidades essenciais, como conta o presidente do órgão, Camilo Turmina
O empresário Vitor Bourguignon, que possui um açougue e bistrô, já fechou o atendimento aos clientes no restaurante e agora trabalha apenas na venda de carne.
Segundo o empresário, os funcionários receberam férias coletivas, mas só isso não vai ser o suficiente para aplacar as perdas no período e ele espera que o governo ajude com recursos e isenção de impostos.
De acordo com o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação IBPT, João Eloi Olenike, os governos das três esferas estão flexibilizando prazos de pagamento dos tributos.
Conforme o IBPT, por enquanto ainda não é possível perceber um impacto na arrecadação, mas com o movimento cerca de 80% menor do que o normal, a partir de abril isso tende a mudar. Já o presidente da Associação Comercial do Paraná confirma que os bancos vão facilitar o acesso a financiamentos e esticar prazos de pagamento e que vai haver ajuda dos governos.
Repórter Amanda Yargas