Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Energia solar diminui custos e favorece a pesquisa na UEM

Por Jornalismo. Publicado em 06/07/2020 às 20:01.

Neste ano, a Universidade Estadual de Maringá passou a ter parte de seu energia elétrica produzida por meio de uma mini usina solar. E o impacto já pode ser percebido nas finanças e na pesquisa na universidade.

 

 

 

Desde fevereiro o campus-sede da Universidade Estadual de Maringá passou a contar com um sistema de produção de energia elétrica a partir da energia do sol.  Foram 1440 módulos fotovoltaicos instalados em nove edifícios, que correspondem a cerca de 2,8 mil metros quadrados de superfície para coleta. A previsão é que o sistema produza 660,82 Kilowatts/hora por ano, energia suficiente para manter cerca de mil e cem residências médias pelo mesmo período. Segundo o reitor da Universidade, Julio César Damasceno, o impacto da usina não deve ser medido apenas pelo lado econômico.

ÁUDIO

Para o reitor, a miniusina traz grandes benefícios. O primeiro é que a Universidade passa a contar com um parque de geração de energia diversificado, não ficando dependente apenas da energia produzida por hidrelétricas, algo que pode ser um problema em tempos de forte estiagem, por exemplo, ou quando há rompimentos na rede.  Além de ser mais barata, a energia solar é também uma energia limpa, ou seja, não polui o meio ambiente, como conta o reitor.

ÁUDIO

O reitor lembra ainda que o sistema fotovoltaico é de baixa eficiência, já que apenas 15% da energia que chega na placa é convertida em energia elétrica, o que abre oportunidades para pesquisa e desenvolvimento.

ÁUDIO

A usina é resultado de um projeto de Eficiência Energética que conta com investimento público da Copel e da Agência Nacional de Energia Elétrica no valor de pouco mais R$ 7 milhões de reaias. A proposta apresentada pela UEM, que também contou com a substituição de 95% das lâmpadas fluorescentes por versões em LED, prevê uma redução de 19,2% no consumo de energia do campus-sede e foi resultado do trabalho conjunto de servidores e professores.

 

Repórter Amanda Yargas