Foto: Divulgação PCPR O acusado de matar um guarda municipal durante uma festa de aniversário com a temática do Partido dos Trabalhadores recebeu alta médica na noite de quarta-feira. Agora ele foi encaminhado para cumprir a prisão preventiva em casa.
Por Marinna Prota
A justiça autorizou a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, policial penal acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda, em julho deste ano. Ele estava internado há um mês no Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, onde se recuperava dos ferimentos causados por disparos feitos pela vítima durante a ação, conforme investigação da Polícia Civil. Guaranho deixou o hospital escoltado por carros do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Depen), foi até a Penitenciária Estadual de Foz 2, e acabou liberado para cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
Guaranho deveria ser transferido para o Complexo Penitenciário Federal, que fica na região da capital paranaense, mas segundo o Ministério Público do Paraná, o réu não foi transferido ao complexo por “incapacidade do Estado”, que não possui estrutura condizente com os cuidados necessários que requer o réu, ainda em recuperação.
A promotoria ainda destacou que é “lamentável que, no exato dia em que se completa um mês da morte de Marcelo Arruda, todos tenhamos que assistir atônitos, por absoluta omissão e descaso do Estado do Paraná, a provável liberação, pela porta da frente do hospital, de seu algoz”.
Jorge Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por colocar a vida de outras pessoas em risco. O crime aconteceu há mais de um mês e ainda não há data para o julgamento do caso.