A Petrobras conseguiu uma liminar na Justiça e impediu a greve dos petroleiros que começaria nessa segunda-feira. Mas a categoria se mobilizou com ações de conscientização durante a semana. O sindicato considera que a empresa não tem cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho, assinado no começo de novembro.
Nota retorno:
Em nota a Petrobrás disse que a Companhia está avaliando os possíveis impactos do movimento.
Uma greve em várias unidades da Petrobrás no país estava marcada para essa semana, com início na segunda e encerramento na sexta-feira. Os petroleiros consideram que a empresa está descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho, assinado no dia 4 deste mês. Mario Dal Zot, diretor-presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina, explicou que a possível venda da empresa deixou os trabalhadores em situação de insegurança.
O diretor-presidente do sindicato disse ainda que decisões da empresa têm afetado a segurança dos trabalhadores.
No entanto, a greve foi cancelada, depois que o Tribunal superior do trabalho acatou uma liminar da Petrobrás para impedir a paralização. Segundo o diretor-presidente do sindicato, Marcelo Dal Zot, a categoria considera que isso implica responsabilidades também para a empresa.
Nos dois estados, os petroleiros decidiram por não entrar em greve, mas vão manter a semana de mobilização. Nessa segunda participaram da campanha pela doação de sangue. Nesta terça-feira uma audiência pública em Araucária discute os impactos da privatização da Repar para o município e na quarta ocorre uma audiência similar em São Matheus do Sul, onde fica a Usina do Xisto. Na quinta está programada uma conversa com consumidores de combustíveis. Todas as ações vão ser realizadas fora do horário de trabalho.
Repórter Amanda Yargas