Construção da Nova Ferroeste deve colocar o Paraná em posição ainda mais estratégica na economia latinoamericana.
por Amanda Yargas
Os detalhes do edital da Nova Ferroeste foram apresentados pelo governo estadual hoje para consulta pública. As contribuições podem ser feitas a partir da próxima segunda-feira (27 de junho) até o dia 15 de julho. A Nova Ferroeste vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá, no litoral paranaense, atuando principalmente no escoamento da produção de zonas agrícolas para a zona portuária. Também vão ser criados dois ramais conectando Foz do Iguaçu e Chapecó à Cascavel. O traçado vai cruzar 67 municípios, sendo 52 no PR, oito no MS e 7 em SC. No total, são 1.567 km de estrada de ferro. Este será, segundo o coordenador do plano ferroviário do Paraná, Luiz Fagundes, o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do país, com expectativa de atrair 35,8 bilhões de reais em investimentos na região e gerar cerca de 370 mil empregos diretos e indiretos.
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou a possibilidade de modernização do sistema, com implementação de tecnologias sustentáveis.
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Ratinho ainda reforça que o projeto vai possibilitar, no longo prazo, a criação de uma ferrovia que cruza a região Sul do continente.
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Os contratos vão ser cedidos de forma onerosa, ou seja, com transferência para a iniciativa privada por 99 anos, conforme a legislação. O valor mínimo do lance é de R$ 110 milhões. O total será revertido para a atual Ferroeste. A Ferroeste SA vai levar a leilão cinco contratos celebrados com o Ministério da Infraestrutura. O contrato de concessão da década de 1980, que conecta Guarapuava a Dourados (MS) e outros quatro contratos de autorização, de 2021 e 2022, que ligam Dourados a Maracaju (MS), Cascavel a Foz do Iguaçu, Cascavel a Chapecó e Guarapuava a Paranaguá.