foto: reprodução/redes sociais Nesta quarta-feira (8), no primeiro dia de julgamento do caso Muggiati, 8 testemunhas foram ouvidas, entre elas a mãe do acusado de matar a jovem fisiculturista.
Por Marinna Prota
O primeiro dia do julgamento de Raphael Suss Marques, acusado da morte de Renata Muggiati, no Tribunal do Júri, em Curitiba, começou próximo das 14 horas, após a escolha dos sete jurados selecionados para participar das audiências. A previsão inicial é de que o júri tenha duração de três dias.
Raphael é acusado de homicídio quadruplamente qualificado, por motivo torpe, emprego de asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. A denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) ainda atribui a ele o crime de fraude processual.
Ao todo, 15 testemunhas foram arroladas e podem ser ouvidas ao longo dos três dias. Durante as primeiras horas do julgamento foram ouvidas as testemunhas de acusação: Obadias de Souza Junior, auxiliar de necropsia; Mara Regiane Rodrigues, médica legista aposentada, mas que na época dos fatos, ainda estava na ativa e exercia a função de patologista no IML de Curitiba; Wagner Luiz Waterkeper, médico legista, que compôs uma junta médica para a exumação de Renata Muggiati; Jerry Cristian Gandin, perito criminal que atuou no caso.
Depois, as testemunhas de defesa começaram a ser ouvidas. O primeiro foi o delegado Francisco Caricati, do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), responsável por trazer informações sobre o comportamento de Raphael Suss Marques na prisão; Davi Sidnei de Lima, psicólogo de Raphael desde 2014; a técnica de enfermagem que trabalhou com o réu, Ana Lucia de Siqueira Melo e por fim a mãe do acusado.
Nesta quinta-feira (9), o pai de Raphael deve ser o primeiro a depor