Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Restaurante e até igreja usam drive-in para continuar funcionando na pandemia

Por Jornalismo. Publicado em 11/05/2020 às 19:20.

Restaurantes e igrejas inventam maneiras de continuar funcionando durante a pandemia e em Curitiba começam a aparecer drive-ins. Clientes e fiéis podem acompanhar o culto ou jantar enquanto assistem a um filme sem sair do carro.

Foto: hypeness

 

 

O drive-in marcou os anos 50 nos Estados Unidos. O cinema ao ar livre, sob a luz do lua povoou o imaginário de quem assistia os filmes americanos nas escuras salas de cinema brasileiras. Mas agora, com a pandemia, empresas e instituições paranaenses estão se inspirando nesse modelo para continuar de portas abertas.

É o caso do tradicional Restaurante Madalosso, no bairro italiano de Santa Felicidade em Curitiba. Depois de 57 anos em funcionamento, a casa precisou interromper o atendimento nas mesas por causa da Covid-19 e adaptou o serviço, com o delivery e take away, onde o cliente passa para pegar a refeição, comprada de forma virtual. Mas, para ajudar os clientes a terem uma experiência diferente e poderem ir ao restaurante mesmo durante o isolamento, o restaurante vai fazer sessões drive-in, como conta o sócio-diretor Lorenzo Madalosso.

 

A estrutura que está sendo montada vai possibilitar que não haja nenhum contato entre o cliente e os atendentes e por isso as sessões ainda não tem data para começar.

A ideia não foi só importada para o Brasil, mas também ganhou outras versões.  O pastor Eliezer Flor adaptou o estacionamento da Igreja Adventista do 7º Dia no bairro Fazendinha, também na capital, para um culto que respeita as medidas de prevenção contra o novo coronavírus. De dentro do carro, os fiéis assistem o culto, que aconteceu em uma concha acústica criada especialmente para isso e também foi transmitido pela redes sociais.

Segundo o pastor, alimentar a espiritualidade é bastante importante durante este momento de ansiedade e distanciamento.

 

Um dos participantes deste culto motorizado foi o cozinheiro Claudinei Alves de Souza. Ele conta que já estava com saudades de encontrar os irmãos da congregação e que o culto energizou o seu dia.

 

 

Repórter Amanda Yargas