Veterinária alerta que é preciso ter atenção aos sinais de sobrepeso, como o acúmulo de gordura e a dificuldade para sentir as costelas do animal ao tocar em suas costas
Repórter Flávia Cé Steil, sob supervisão de Alice Lima – uma parceria Rede AERP de Notícias e Agência Escola UFPR
Seu amigo peludo é visto como membro da família? Segundo uma pesquisa da organização Proteção Animal Mundial, 94% dos brasileiros veem seus cães como um filho, irmão ou alguém muito importante. Por isso, às vezes, é difícil dizer não àquele petisco ou porção a mais que eles pedem.
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Além disso, muita gente passa o dia todo fora de casa e o cachorro fica sozinho, dormindo, sem gastar energia. E quando o consumo de calorias em excesso e o sedentarismo se somam, a consequência pode ser sobrepeso, como explica a médica veterinária Thais dos Santos, mestre formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em obesidade canina.
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Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), o número de casos de obesidade canina aumentou muito na última década. A veterinária alerta que é preciso ter atenção aos sinais de sobrepeso, como o acúmulo de gordura e a dificuldade para sentir as costelas do animal ao tocar em suas costas. O principal fator de risco para esses casos é o estilo de vida que os tutores oferecem.
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Ainda existem outros fatores que podem levar à obesidade, como ser castrado ou ter alguns tipos de doenças. Uma delas é o hipotireoidismo. Algumas raças têm predisposição ao ganho de peso, como os beagles, bulldogs, labradores e cockers. Por isso, mesmo que eles insistam, a recomendação é resistir aos apelos e não dar mais comida do que realmente precisam.
Agência Escola UFPR – Projeto da Universidade Federal do Paraná que conecta ciência e sociedade. Para apresentar aos públicos as pesquisas da UFPR, produz conteúdos em vários formatos, como matérias, reportagens, audiovisuais, eventos e muito mais.