Foto: Gilson Abreu/AEN Dados da Polícia Penal revelam aumento na quantidade de detentos, destacando desafios e perspectivas para o sistema prisional paranaense.
Por Marinna Prota
A superlotação nos presídios do Paraná mais do que dobrou entre 2021 e 2023, conforme informações da Polícia Penal do estado (PPPR). O sistema carcerário, que já enfrentava desafios, agora abriga 7.380 detentos além de sua capacidade total. Esse aumento é resultado da comparação entre o número total de presos e a capacidade de vagas disponíveis. Apesar da criação de 5.074 novas vagas durante esse período, a superlotação persiste, indicando um problema estrutural.
Pedro Martins, coordenador da Política Criminal e da Execução Penal (Nupep) da Defensoria Pública do Estado do Paraná, ressalta a importância de abordar o excesso de prisões como o verdadeiro desafio.
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O defensor público destaca também a atuação da Defensoria combatendo prisões preventivas ilegais e buscando soluções para o superencarceramento no contexto social complexo do estado.
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A regional de Londrina desponta como a mais impactada pela crise, apresentando a maior superlotação no estado, com 6.632 presos para 4.741 vagas, um déficit de 1.891 vagas. A situação contrasta com Foz do Iguaçu, a única região sem presídios superlotados, contando com 3.530 presos para 3.572 vagas.