Foto: Leticia Akemi/Gazeta do Povo O Nazismo esteve no centro de discussões sobre liberdade de expressão e direitos políticos nesta semana. No Paraná, o Museu do Holocausto conta o que este movimento representou no mundo e por que ele é contrário aos direitos humanos e à democracia.
por Amanda Yargas
O Museu do Holocausto, localizado em Curitiba, é a primeira e única instituição que trata sobre este tema no Brasil. A ideia vai além de recordar o passado, e busca lições contemporâneas voltadas para a vida e os valores sociais, como indica Carlos Reiss, coordenador-geral do Museu do Holocausto.
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O Nazismo nasce como um partido político no início do século passado e se fortalece num contexto econômico e político delicado para a Alemanha. O partido chega ao poder com Adolf Hitler e propaga ideias de superioridade racial
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O massagre destes grupos étnicos pelo regime nazista, que recebeu o nome de Holocausto, fez entre 15 e 20 milhões de vítimas. Estas pessoas eram perseguidas e mantidas em campos de concentração, onde viviam em condições subhumanas, eram forçadas a trabalhos pesados e depois eram mortas em câmaras de gás.
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Recentemente uma polêmica tomou as redes sociais quando um influenciador digital defendeu que grupos nazistas deveriam ter direito de se organizar em um partido político, como forma de garantir a liberdade de expressão. O professor e historiador Dennison de Oliveira, da UFPR, autor do livro “Para Entender a Segunda Guerra Mundial” pondera porque não é possível admitir partidos nazistas em regimes políticos democráticos.
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Para saber mais sobre o Museu do Holocausto ou agendar uma visita, acesse museudoholocausto.org.br