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BEATRIZ E DÉBORA CARNEIRO: Gêmeas são parceiras e rivais nas piscinas Paralímpicas

Por Jornalismo. Publicado em 21/07/2021 às 08:30. Atualizado em 20/07/2022 às 11:57.

Na Série Paraná em Tóquio, conheça as gêmeas maringaenses que são parceiras e rivais na disputa por medalhas na natação Paralímpica.

 

Todo atleta da natação tem um irmão gêmeo, um reflexo na superfície lisa da piscina. É só depois do salto na água que as braçadas dissolvem o espelho e levam os mais rápidos ao topo do pódio. 

Mas mesmo as melhores nadadoras do mundo não vão conseguir dissolver uma imagem dupla que vai ser vista nas provas Paralímpicas em Tóquio. Isso porque Débora e Beatriz Borges Carneiro são irmãs gêmeas idênticas de carne e osso e vão cair juntas na água com o objetivo de levar o Brasil para o pódio.  E a relação é de parceria, mas também de rivalidade, como conta Débora.

SONORA

E elas contam que no começo não queriam ser atletas porque os treinos são puxados demais e a piscina estava associada à diversão. 

SONORA

Hoje elas não ligam de treinar muito porque sabem que o esforço vai valer a pena, como conta Beatriz.

SONORA

Beatriz ficou em quinto lugar nos 100 metros peito na categoria SB14 nas Paralimpíadas do Rio. Débora teve uma crise de apendicite antes das seletivas daquele ano e ficou de fora das piscinas. Em 2017, Beatriz conquistou a prata nos 100 metros peito no Mundial de Natação Paralímpica. Em 2019, na mesma prova, Débora ficou com o Bronze. No parapan, também em 2019, duas dobradinhas, nos 100m peito Débora ficou com o ouro e beatriz com a prata e nos 200m, Beatriz ficou com o pódio mais alto e teve a companhia da irmã logo em seguida. Beatriz ainda conquistou o bronze nos 200 m livre. Agora, Débora vem para a primeira paralímpiada com o apoio da irmã, que vai estar a poucos centímetros disputando cada milésimo com ela. 

SONORA

Para entrar no clima da competição, elas tingiram os cabelos dourados. Debora de azul e Beatriz, de verde, cores bem brasileiras. Por aqui, a gente fica na torcida para que o dourado retorne, mas, pendurado no peito.

Amanda Yargas