Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Câncer de pulmão: entenda a doença que vitimou Rita Lee

Por Comunicação. Publicado em 10/05/2023 às 12:13.

A cantora foi diagnosticada em 2021 e desde então vinha fazendo tratamentos contra a doença.

Por Fernanda Nardo

Nesta terça-feira, 8 de maio, Rita Lee morreu aos 75 anos. Em 2021, a cantora, considerada uma das maiores da história da música brasileira, foi diagnosticada com câncer de pulmão. Desde então, ela estava realizando tratamentos contra a doença.  Pelas redes sociais, a família de Rita Lee comunicou sobre o falecimento, e pontuou que Rita, faleceu em sua residência, em São Paulo, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou. O falecimento da rainha do rock, abre uma reflexão sobre o câncer de pulmão. Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA),  o  tabagismo está na origem de 90% de todos os casos de câncer de pulmão no mundo, sendo responsável por ampliar em cerca de 20 vezes o risco de surgimento da condição. No Brasil, segundo o ICA, é estimado para o triênio 2023-2025, mais de 32 mil novos casos de câncer de traqueia, brônquios e pulmão. E, apesar destes dados não serem novidade, os tumores pulmonares ainda lideram o ranking das doenças oncológicas que mais matam todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), como explica Elge Eerneck , oncologista da Oncoclínicas Curitiba.

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O oncologista explica que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório. Mas que eles são variáveis a depender da localização e do tamanho do tumor.

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Existem dois tipos principais de câncer de pulmão: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. O médico destaca que a o tratamento com a imunoterapia é avanço relevante no combate ao câncer de pulmão, mas pontua que o tratamento depende da fase da doença.

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O tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão no Brasil e no mundo. Aliás, não apenas deste tipo de tumor: segundo o INCA, 161.853 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse deixado de lado, sendo que cerca de ⅓ destes óbitos são decorrentes de algum tipo de câncer relacionado ao hábito de fumar. Por isso, parar de fumar, alerta a especialista, é a forma mais eficaz de se prevenir contra o câncer de pulmão e diversos outros tumores.

 

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