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Covid-19: Decreto em Curitiba amplia suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais privados

Por Jornalismo. Publicado em 25/11/2020 às 18:17.

Decreto da Prefeitura Municipal de Curitiba suspendeu as cirurgias eletivas na capital paranaense. Os procedimentos já estavam suspensos no SUS desde 17 de novembro. As informações com Juliana Sartori.

Um decreto publicado pela Prefeitura de Curitiba que começou a valer nesta quarta-feira estendeu a suspensão de cirurgias eletivas na cidade a hospitais particulares da cidade. Os procedimentos já estavam suspensos nos hospitais da rede pública desde o dia 17 de novembro, por causa do aumento no número de casos de Covid-19 no município. A suspensão vale por 14 dias. O decreto prevê exceções para os procedimentos eletivos que, se não forem realizados, podem causar o agravamento do quadro de saúde dos pacientes. São cirurgias das especialidades de cardiologia, urologia, oftalmologia, oncologia, nefrologia e pós-traumas. Em outros casos, a Secretaria Municipal de Saúde deve avaliar cada solicitação individualmente. Segundo a secretária de Saúde Marcia Huçulak, a decisão foi tomada após comunicados de hospitais da rede complementar de saúde sobre a lotação de leitos hospitalares.

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De acordo com o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Sindipar), as UTIs dos 20 hospitais de médio e grande porte de Curitiba estão com ocupação acima de 80% desde que a cidade passou a registrar nova alta de casos diários. Nos leitos de UTI do SUS para Covid-19, a ocupação em Curitiba está em 91%, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

Desde o dia 18 de novembro, Curitiba ultrapassa diariamente a marca de 900 casos confirmados – marca que, segundo a Secretaria Municipal de Saúde nunca tinha sido alcançada nos meses anteriores de pandemia.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, as medidas tem como objetivo preparar a rede hospitalar para absorver pacientes com complicações por causa da doença, e os leitos que seriam usados para a recuperação de pacientes das cirurgias podem ser usados para pessoas com Covid-19.

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Repórter Juliana Sartori