Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Dia Mundial sem Tabaco: campanha também destaca sobre o impacto ambiental do tabaco

Por Comunicação. Publicado em 31/05/2022 às 14:29.

Data tem como objetivo chamar a atenção sobre os malefícios do cigarro, além das ações da Organização Mundial da Saúde para o controle do tabagismo.

Por Fernanda Nardo

O 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, é uma data para conscientizar a população sobre os malefícios do cigarro para a saúde e o papel fundamental que os pulmões desempenham na saúde e no bem-estar das pessoas. A campanha também visa informar as pessoas sobre o que podem fazer para ter uma vida saudável. Neste ano, a campanha “Tabaco: Ameaça ao Nosso Meio Ambiente”, alerta não apenas sobre os prejuízos que o uso do tabaco para a saúde, mas também destaca para a conscientização sobre o impacto ambiental do tabaco, desde o cultivo, passando pela produção, a distribuição e os resíduos, algo que pode funcionar como mais uma razão para o abandono do tabaco. O tabagismo é responsável direto por mais de 80% dos casos de câncer de pulmão e mais de uma dezena de outros tipos de câncer, como de esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga, boca, laringe, faringe, garganta e mama. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a principal causa de morte evitável no mundo, com mais de 10 mil óbitos por dia. Desde 2014, o Brasil possui a Lei Nacional Antifumo. Os dados da última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019, mostraram que o percentual de usuários de derivados de tabaco era, naquele período, de 12,8% entre os entrevistados. Os percentuais vêm baixando ao longo dos anos, já que em 2013, eram 14,9% os fumantes no Brasil. Se por um lado o consumo do cigarro tradicional vem diminuindo, a preocupação cresce em relação aos dispositivos eletrônicos. Um estudo do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontou que 50% das pessoas que usam o cigarro eletrônico nunca consumiram um cigarro tradicional. Mas o próprio INCA aponta que o uso do cigarro eletrônico aumenta em três vezes o risco de se experimentar um cigarro tradicional e em até quatro vezes de se tornar um tabagista.