Liderando o quadro de medalhas nos jogos parapanamericanos nas últimas quatro edições, o Brasil desponta como uma potência mundial nos esportes adaptados. Este é o assunto da segunda reportagem da série Esporte PARA Todos.
Nota retorno:
Amanhã na terceira reportagem da série Esporte PARA Todos, a Amanda Yargas vai falar das condições e incentivos para os paratletas, que nem sempre são suficientes.
O Brasil é uma das 10 maiores potências do paradesporto atual. Nos últimos jogos Paralímpicos, realizados no Rio de Janeiro em 2016, nossos paratletas conquistaram 72 medalhas, ficando em 8 lugar no ranking geral por países. O aumento foi expressivo em relação aos jogos de 2012 em Londres, onde os paratletas brasileiros trouxeram 43 medalhas. Neste ano a delegação que vai a Tóquio competir os Paralímpicos com a missão de aumentar essas conquistas deve contar com cerca de 240 a 250 atletas. Um destes atletas é o paranaense Daniel Jorge da Silva, da seleção brasileira de vôlei sentado. Ele conta quais as expectativas para a competição.
Aqui na América Latina o Brasil tem se mostrado imbatível. Nos últimos 4 parapans foi campeão geral do quadro de medalhas da competição e acumula 1367 medalhas em todas as edições, liderando o ranking por países. Alberto Martins, diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro, reflete que essa liderança é resultado de investimento no paradesporte e o apoio da imprensa.
Alberto Martins lembra que nas Paralimpíadas de Atlanta em 1996 o Comitê precisou pagar a viagem de jornalistas para que houvesse a cobertura da competição. Atualmente a há um interesse natural da imprensa no jogos. Mesmo com o aumento da visibilidade, o atleta Daniel Jorge acredita que ainda há muito a melhorar.
O diretor técnico do comitê paralímpico, Alberto Martins, conclui que as conquistas dos atletas paralímpicos vão muito além do pódio.
Repórter Amanda Yargas