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Hematologista da UFPR explica mitos e verdades sobre a doação de sangue

Por Comunicação. Publicado em 03/04/2024 às 13:29.

Falta de informação são os principais fatores para que não existam mais doadores regulares, aponta estudo.

Repórter Flávia Cé. Supervisão de Alice Lima – uma parceria Rede AERP de Notícias e Agência Escola UFPR

Segundo dados de 2022 do Ministério da Saúde, apenas 1,4% dos brasileiros doam sangue por ano para o Sistema Único de Saúde. Isso significa que o Brasil está dentro das recomendações da Organização Mundial da Saúde, que orientam que o número de doadores deve estar entre 1 e 3% da população. Porém, é importante aumentar esse número para manter os estoques regulares e evitar o desabastecimento dos bancos. Existem bonificações que incentivam as doações, como explica a médica hematologista Lenisa Albanske Raboni, que é responsável técnica da Agência Transfusional do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.

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De acordo com um levantamento feito pela companhia farmacêutica Abbott, medo e falta de informação são os principais fatores para que não existam mais doadores regulares. Mas, diferente do que muita gente ainda pensa, o processo de doação é simples. A médica explica quem está apto a doar.

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O tempo das doações é em torno de 15 minutos. O processo de cadastro, triagem e, posteriormente, o intervalo de repouso acabam prolongando o período total para até uma hora.

O sangue, depois de coletado, passa por exames de sorologia para garantir a segurança de quem vai receber a transfusão. Além disso, o sangue total é centrifugado e se torna três bolsas, uma com concentrado de hemácias, outra de plasma e, a última, com plaquetas. E é totalmente seguro se tornar doador, como explica Lenisa.

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