Com uma vocação natural para o agronegócio, a região Sul do Brasil registrou crescimento na avicultura, suinocultura e produção de leite no terceiro trimestre deste ano. Foi o que indicou um levantamento do IBGE. E esta alta no setor de proteína animal também contribuiu para a geração de empregos. Confira na reportagem de Deividi Lira.
O desempenho do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, frente a produção de proteína animal no terceiro trimestre de 2019, reforçou a região sul como uma das principais produtoras do país. Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que, nos meses de julho, agosto e setembro, o Paraná manteve a liderança no abate de frangos, com 32,5% da participação nacional. Em seguida veio Santa Catarina com 14,3% e o Rio Grande Sul com 14%.
O economista Carlos Magno aponta dois motivos para esse crescimento na produção.
Ainda na produção de proteína animal, Santa Catarina ampliou em 64% a quantidade de carne suína exportada para a China e Hong Kong, chegando perto de 662 mil e 700 toneladas do produto e seus subprodutos embarcados entre janeiro e novembro deste ano.
Em relação ao leite, no terceiro trimestre de 2019, o Paraná aparece segundo o levantamento do IBGE com 14,3% da captação nacional e o Rio Grande do Sul com 13,7%.
O secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, destaca que essa onda de crescimento na produção de proteína animal traz com ela a geração de empregos e desenvolvimento econômico para a região sul do país.
Em relação à 2020, as perspectivas de mercado são ainda mais otimistas, segundo o economista Carlos Magno. Ele aposta que os produtos brasileiros estão fidelizando os clientes estrangeiros.
Repórter Deividi Lira