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Infectologistas mudaram a forma como a saúde é tratada por causa da pandemia

Por Jornalismo. Publicado em 09/04/2021 às 16:37.

Neste domingo é o Dia do Infectologista. Nos últimos 12 meses eles estiveram à frente do combate ao coronavírus em todos os aspectos da nossa vida pessoal e em comunidade. E também mudaram o jeito de nos proteger e cuidar da saúde dentro dos hospitais.

Há pouco mais de um ano, quando o coronavírus começou a se espalhar pelo mundo ninguém sabia ao certo como se proteger contra a doença. De lá pra cá foram criados protocolos que definiram as medidas que eram efetivas no combate à covid-19 e aquelas que não eram necessárias ou não ajudavam a manter o vírus longe.

Todos os processos que no começo de 2020 podiam soar como estranhos e até mesmo um exagero e que hoje fazem parte da nossa rotina, foram decisões tomadas por médicos infectologistas. E para além das adaptaçõs que todas as pessoas tiveram que fazer nesse período, os hospitais também precisaram se adequar.

O Hospital Marcelino Champagnat, por exemplo, que atende tanto pacientes com covid-19 como de outras enfermidades, precisou passar por uma mudança completa na forma de atender os pacientes. Um Comitê de Crise com a participação de todos os setores do hospital foi criado e a infectologista e coordenadora do Núcleo de Epidemiologia e Infecção Hospitalar da instituição, Viviane Dias conta quais medidas foram tomadas para proteger os pacientes.

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Além disso, foi necessário também preparar as equipes de saúde e outros profissionais do hospital, com cursos e orientações sobre os equipamentos de preoteção individual e os novos protocolos de segurança.

E não apenas as instituições que atendem pacientes de covid-19 precisaram reformular seus processos. O infectologista do Hospital Universitário Cajuru, João Telles, conta que, além das medidas básicas, foi criado um boletim médico virtual, todas as reuniões entre diferentes setores do hospital passaram a ser online, funcionários e pacientes passam por triagem para identificar sintomas gripais, com uma unidade de contingência caso haja alguma suspeita e restrição de visitas e acompanhantes.

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A infectologista Viviane Dias lembra que para vencermos a covid-19 é necessário que cada pessoa faça a sua parte.

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Amanda Yargas