O câncer do colo do útero é uma das maiores ameaças para a saúde das mulheres, mas a doença pode ser evitada com vacina e exame preventivo, segundo especialista.
Por Fernanda Nardo
Janeiro é o mês de conscientização sobre o câncer do colo do útero, conhecido também, por câncer cervical. O câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente do Papilomavírus Humano (HPV). Em 2020, mais de 600 mil mulheres foram diagnosticadas com este tipo de câncer no mundo, sendo que a doença matou 342 mil pacientes, segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, a cada hora, uma mulher morre de câncer de colo do útero no Brasil. O médico ginecologista e professor na Universidade Positivo, Carlos Afonso Maestri, destaca que a vacina é a primeira estratégia contra a doença, e que está disponível de forma gratuita no Sistema Único de Saúde, o SUS, para meninos de 11 a 14 anos e meninas de 9 a 14 anos. Pacientes com o sistema imunológico afetado também tem direito a vacinação gratuita, homens até os 26 anos e mulheres até os 45 anos.
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A vacinação, o uso de preservativos durante as relações sexuais e a realização periódica do exame preventivo são as medidas indicadas para prevenção do câncer do colo do útero. Segundo o especialista, o exame preventivo, conhecido por papanicolau, deve ser feito em mulheres a partir dos 25 anos.
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Para a agência da ONU, pode ser possível acabar com a doença se 90% das meninas de todo o mundo forem vacinadas, se 70% das mulheres fizerem exames e se 90% das mulheres com alguma doença cervical receberem tratamento.