Foto: ACI Famesp/ divulgação Programa, iniciado em Curitiba, oferece implante gratuito em pelo menos 14 cidades, proporcionando opção contraceptiva de longa duração com baixa taxa de erro.
Por Marinna Prota
No estado do Paraná, ao menos 14 cidades têm adotado o implante subdérmico como método contraceptivo destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade social. O chip, que libera hormônios para bloquear a ovulação, tem uma baixa taxa de erro, que é de 0,05%, conforme dados do Ministério da Saúde. O programa, iniciado em Curitiba, oferece o implante gratuitamente pelo SUS ou consórcios locais.
A ginecologista Renata Hayashi, coordenadora do Programa Saúde da Mulher, destaca a eficácia do implante como contraceptivo de longa duração, válido por três anos.
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Para mulheres vulneráveis, a médica explica que a proteção não é afetada pela dependência química.
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A capital, pioneira no programa, ampliou o público-alvo, incluindo mulheres de 15 a 49 anos em alta vulnerabilidade, residentes na cidade, em situação de rua, com HIV/Aids, uso prejudicial de álcool e drogas, transtorno mental de difícil manejo, entre outros critérios.