No verão, mais pessoas são mordidas por morcego. É preciso muito cuidado porque eles transmitem a raiva e se a pessoa não tomar a vacina em seguida, a doença é quase sempre fatal. Confira.
Foto: Secretaria de Estado da Saúde – Divulgação
A raiva é uma doença provocada por um vírus, que ataca o sistema nervoso central dos mamíferos e provoca a morte em quase 100% dos casos. Então a melhor forma de lidar com a doença é a prevenção. A transmissão da raiva acontece pela saliva de um animal infectado, principalmente pela mordida. Segundo a Secretaria de Estado da saúde, a maior parte dos atendimentos envolve incidentes com cães e gatos, mas são em média 4mil e 500 atendimentos por ano envolvendo encontros com morcegos. E a maioria deles acontece nos períodos de calor, como conta Tatiane Dombroski, coordenadora do programa estadual de controle da raiva.
A coordenadora indica o que fazer no caso de a pessoa ser mordida por um morcego.
Aqui no Paraná, o último caso de raiva humana em que a pessoa se infectou no próprio estado aconteceu em 1987. Por isso não há necessidade de vacinação preventiva, a não ser que a pessoa trabalhe com animais. A vacina só é indicada quando a pessoa for mordida por um animal que apresente sintomas da doença ou que não possa ficar em observação, como é o caso dos morcegos, explica Tatiane Dombroski
A Secretaria de Estado da Saúde também traz outras orientações para não se infectar com a raiva:
Evite tocar em qualquer morcego, vivo ou morto.
Caso encontre morcegos durante o dia, caídos ou voando, eles podem estar doentes, já que são animais de hábitos noturnos.
É importante a vacinação anual de cães e gatos contra raiva, mesmo para animais idosos e que não tenham acesso às ruas.
Repórter Amanda Yargas