Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Mortes de macacos deixam o Paraná em alerta para a febre amarela

Por Jornalismo. Publicado em 22/11/2019 às 11:13.

Duas mortes de macacos na região de Castro deixou o estado em alerta para o risco de febre amarela. A parcela de crianças vacinadas está muito abaixo da meta e a indicação é que quem não recebeu a vacina procure uma unidade básica de saúde.

 

 

 

 

 

 

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) alertou para a necessidade da vacinação contra a febre amarela depois que 2 macacos morreram por causa da doença em Castro. Segundo a Sesa, os macacos não transmitem a doença aos humanos, mas indicam a presença de mosquitos contaminados com o vírus. O técnico da Divisão de Vigilância Ambiental da Sesa, Ronaldo Trevisan explicou que a vacina se destina a quem nunca foi imunizado ou não sabe se foi.

Os sintomas iniciais da doença são febre com calafrios, dor de cabeça, dores musculares muito fortes, vômito e diarreia, além da coloração amarelada dos olhos e na pele. Por isso ela pode ser confundida com uma virose, evoluir e causar danos mais graves e até a morte. Entre julho do ano passado e junho deste ano, foram 17 casos confirmados da doença. Uma pessoa morreu por febre amarela em Morretes. Nenhuma delas tinha sido vacinada. A vacina deve ser tomada a partir dos 9 meses de idade. O Ministério da Saúde indicou a meta de vacinação para menores de 1 ano de 95%. Mas no Paraná da janeiro a outubro foram vacinados 157mil e 693 nascidos, o que corresponde a apenas 80%. A vacinação tem sido alvo de desconfiança depois da circulação de fake news a respeito de efeitos colaterais. O técnico da Sesa alerta para os riscos que correm as pessoas não vacinadas.

As vacinas estão disponíveis em todos os postos de saúde do estado. Pessoas acima de 60 anos, gestantes e mães, que estão amamentando bebês menores de 6 meses precisam passar por avaliação clínica antes de se vacinar.

Repórter Amanda Yargas