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MP-PR defende vacinação contra covid, pede rapidez e critica movimentos antivacina

Por Jornalismo. Publicado em 14/01/2021 às 11:31.

Ministério Público do Paraná defende vacinação contra covid, pede rapidez para início da imunização e critica movimentos antivacina. O texto é assinado pelo procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia.

O Ministério Público do Paraná divulgou nota em que defende a vacinação contra a covid-19 no Estado no menor tempo possível, e critica os movimentos antivacina que vem surgindo no País. Na nota, o MP lembra que em todo mundo, ao menos 50 países já deram início ao uso de vacinas que foram submetidas aos estudos clínicos necessários.

O texto assinado pelo procurador-geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacoia, aponta que “Nesse contexto, em que pese a expectativa de grande parte da sociedade para que a vacinação comece no menor prazo possível – uma vez que a pandemia já vitimou milhares de pessoas em todo o país – algumas manifestações têm surgido de forma contrária à sua utilização. Tais questionamentos, ainda que restritos a setores minoritários da sociedade e desprovidos de embasamento racional ou científico, vêm em sentido contrário aos esforços das autoridades sanitárias para o esclarecimento da população acerca da importância e da necessidade da imunização do maior número possível de pessoas.”.

O MP destaca ainda que “a vacinação é uma das maiores conquistas da ciência em todos os tempos, responsável por salvar e proteger a vida de milhões de pessoas em todo o mundo”.

O procurador-geral de Justiça afirma ainda na mensagem que é preciso lembrar que a vacina protege não apenas aquelas que a recebem, mas alcança a comunidade como um todo, pois, quanto maior for o número de pessoas de um determinado grupo imunizadas, menor é o risco de qualquer uma delas ficar doente.

No texto, o MP critica a discussão sobre o uso de medicamentos com eficácia não comprovada. Já que ao mesmo tempo em que as vacinas são questionadas, tratamentos alternativos preventivos sem comprovação científica foram enaltecidos durante toda a pandemia.

Repórter Juliana Sartori