A Série Negócios de Valor traz hoje a história de uma empresa que nasceu dentro da Unila. Três jovens que trouxeram uma solução para um dos problemas mais sérios que a humanidade vai precisar resolver nos próximos anos. Elas criaram um tipo de biofilme feito de resíduos naturais que ajuda a gerir tanto o problema do descarte destes materiais nos setores agrícola e industrial, quanto a utilização de embalagens de plástico.
Muitos negócios começam com a ideia de oferecer um produto ou serviço só depois encaixam ações de responsabilidade socioambeintal. No caso da Fiber Bio aconteceu o contrário. Mariana Siqueira e suas sócias Isadora Zamataro e Gabriele Bueno estudam juntas no curso de Engenharia Química, na Universidade Federal de Integração Latino Americana, a UNILA, em Foz do Iguaçu.
Durante as aulas, elas se sensibilizaram para os problemas gerados pela vasta utilização de materiais plásticos na composição de embalagens. O plástico é um material que leva em média 400 anos para se decompor. Seu descarte sem critério tem causado um problema ambiental grave e a estimativa é que em 2050 haja mais plástico que peixe nos oceanos.
0 Pensando nisso, elas criaram uma embalagem alternativa, um biofilme que utiliza resíduos naturais agrícolas e industriais na sua composição e pode ser usado tanto sozinho como quanto revestimento, por exemplo em embalagens de papel para envase de líquidos, algo semelhante às caixas de leite ou suco que hoje utilizam um revestimento prateado plástico, como explica Mariana
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A empresa foi criada no final de 2019 e no ano passado, as restrições de circulação acabaram trazendo uma proximidade maior com o mercado.
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Segundo a empresária, o apoio do Sebrae foi determinante para que elas pudessem encontrar esse público e desenvolver estratégias para o negócio.
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Amanda Yargas