Paraná e Curitiba se preparam para o armazenamento e aplicação das vacinas produzidas pelo laboratório Pfizer. Imunizante necessita de estrutura mais complexa para armazenamento, por isso a prioridade em todo país é a distribuição nas capitais.
O novo reforço da vacinação contra a covid-19 vem do laboratório Pfizer e chega agora ao Brasil. Os imunizantes produzidos serão prioritariamente usados pelas capitais, devido à necessidade de estrutura mais complexa para condicionamento e manuseio. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a capital paranaense deve receber na próxima semana 32.760 doses da vacina da Pfizer. Os imunizantes são enviados pelo Ministério da Saúde para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que repassa para a capital.
A vacinação vai ficar concentrada no Pavilhão da Cura, no Parque Barigui, onde será preparada a estrutura para o armazenamento das doses. O pavilhão tem uma sala de vacinas climatizada que possibilita a preparação do imunizante para uso. A estratégia foi definida pelo município para garantir o uso da vacina de forma adequada e evitar desperdícios ou perda de doses.
Por isso, técnicos da Secretaria Municipal da Saúde passaram nesta quinta por uma capacitação on-line organizada pelo Programa Nacional de Imunização, para orientações de preparação e aplicação da nova vacina.
O secretário de Saúde Beto Preto falou sobre a estrutura necessária para receber esse imunizante.
SONORA
A vacina Pfizer exige armazenamento inicial de -70ºC e deve passar por um delicado processo de descongelamento para o uso final. Outra diferença desse imunizante é que após descongelado ele precisa ser diluído em solução injetável de cloreto de sódio, o soro fisiológico. Após a diluição, a vacina deve ser utilizada em no máximo seis horas.
Para a aplicação também são necessárias seringas e agulhas específicas, as chamadas seringas de alta precisão.
Para o primeiro lote comprado pelo país, 1 milhão de doses, o Ministério da Saúde informou que irá entregar, com os imunizantes, os insumos necessários – diluente, seringa e agulha.
Para as próximas remessas que possam vir, a aquisição dos insumos ficará por responsabilidade dos municípios que aceitarem usar o imunizante.
Juliana Sartori