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Paraná vai seguir Plano Nacional de Imunização, mas não descarta compra de vacinas

Por Jornalismo. Publicado em 24/02/2021 às 15:54.

Segundo secretário de Saúde Beto Preto, Paraná vai seguir Plano Nacional de Imunização mas não descarta compra de vacinas.

O secretário de Saúde Beto Preto afirmou nesta quarta-feira que o Paraná está comprometido com o Plano Nacional de Imunização e com o Ministério da Saúde. No entanto, ele não descarta a possibilidade de o Estado fazer a compra de vacinas diretamente dos laboratórios. Ele falou sobre o assunto durante entrevista coletiva no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), após a chegada do novo lote de imunizantes contra covid-19 ao Estado nesta quarta-feira.

SONORA

O plenário da Câmara Federal aprovou, nesta terça-feira, a medida provisória que facilita a compra de vacinas e insumos necessários contra a Covid-19. De acordo com o texto aprovado, estados e municípios ficam autorizados a comprar e aplicar as vacinas se o governo federal não adquirir doses suficientes para a vacinação dos grupos prioritários.

Também nesta terça-feira, o Supremo Tribunal Federal formou maioria para permitir que estados e municípios comprem vacinas caso as doses ofertadas pelo Ministério da Saúde sejam insuficientes para atender a população local.

O governador Ratinho Junior também já afirmou que o Paraná mantém o interesse em comprar as vacinas. Segundo ele, o Paraná tem R$ 200 milhões reservados para a compra de dos imunizantes.

Prefeitos de todo país também já se manifestaram após a decisão do Supremo e da Câmara. A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) anunciou que vai liderar a criação de um consórcio público com a finalidade específica de comprar vacinas contra covid-19. O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, comemorou a decisão. Segundo ele, se houver imunizante suficiente para a compra, com 15 mil doses diárias, toda a população adulta da capital pode ser imunizada em 3 meses.

SONORA

A proposta aprovada pelo plenário da Câmara Federal também dispensa a licitação e prevê regras mais flexíveis para os contratos de compra das vacinas. Além disso, autoriza a Anvisa a aprovar emergencialmente vacinas e insumos que já foram aprovados por autoridades sanitárias de países como Estados Unidos e China. E o projeto é diferente daquele que foi apresentado pelo presidente do Senado. A proposta do senador Rodrigo Pacheco autoriza, além da União, estados e municípios a comprarem vacinas diretamente dos laboratórios, também a autoriza a aquisição dos imunizantes pela iniciativa privada.

Repórter Juliana Sartori