Foto: Caroline Alboneti/Arquivo Estudos demonstram que até 60% dos problemas de pele são desencadeados por fatores psicológicos e emocionais; técnica vietnamita regula a saúde através dos mais de 600 pontos do rosto que têm conexão direta com o cérebro.
Por Fernanda Nardo
As nossas marcas contam a nossa história e com o rosto não é diferente. A pele não reflete apenas a passagem do tempo, mas também nossa saúde física e mental. Do ponto de vista biológico, o maior órgão do corpo humano demonstra o estado interior e exterior dos órgãos e expressa sensações físicas, emoções e reações psíquicas. Não é por acaso que, conforme a Sociedade Brasileira de Dermatologia, de 30% a 60% dos problemas de pele são desencadeados por fatores psicológicos e emocionais, conhecidos por psicodermatoses. Do ponto de vista científico, há uma ligação íntima entre a pele e o sistema nervoso, já que na evolução do embrião humano, a pele e o cérebro são desenvolvidos a partir de uma mesma estrutura, o ectoderma. Entendendo essa ligação, a reflexologia facial foi desenvolvida no Vietnã há milhares de anos com o intuito de regular a saúde geral do organismo através dos mais de 600 pontos do rosto que têm conexão direta com o cérebro. Esses pontos, conforme a naturóloga acupunturista, Caroline Alboneti, estão diretamente relacionados com os órgãos e, quando manipulados por meio da técnica, atuam de forma eficaz no tratamento de doenças neurológicas, cutâneas e reumatológicas, distúrbios no sistema digestivo, circulatório e reprodutor.
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Este foi o caso da astróloga, Vanessa Panambi, que procurou a reflexologia facial para tratar gastrite e alergia, que segundo ela, provocava uma forte descamação e vermelhidão no rosto. Vanessa conta que em poucos meses de tratamento com a técnica foi possível notar uma melhora significativa. Vanessa relata também uma melhora no problema de saúde que causou toda essa bagunça no seu organismo: a gastrite
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A reflexologia facial é uma técnica milenar criada e usada tradicionalmente por mulheres no Vietnã, conhecida naquele país por Dien Chan Zone. A técnica foi passada entre gerações pelas mulheres de forma oral. Em 1960 um professor daquele país sistematizou a técnica, já que as mulheres naquela época não tinham permissão para atuar na sociedade, como médicas, por exemplo. Fundamentada na medicina tradicional chinesa, a técnica se baseia num mapa com vários esquemas reflexos no rosto. Ela é indolor, não usa agulhas e atua no tratamento de muitos problemas de saúde de forma eficaz, como pontua a especialista.
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