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Região Sul do Brasil tem 8,2 milhões de inadimplentes

Por Jornalismo. Publicado em 06/02/2020 às 17:04.

A Região Sul do Brasil começou 2020 com 8 milhões e 200 mil inadimplentes. Mesmo assim, continua sendo a região com menor índice de devedores do país. Este é o assunto de hoje no Sul em Destaque com Stefany Alves.

 

 

 

 

 

A região sul do Brasil começou o ano de 2020 com o registro de 8 milhões e 200 mil consumidores com contas em atraso. Apesar disso, os estados do sul são os que têm o menor índice de inadimplência do Brasil, com o registro de 35,5% dos consumidores nesta situação. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e mostram ainda que, no Brasil, a inadimplência fechou o ano de 2019 com 61 milhões de negativados. O número representa 39,02% da população brasileira.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kauaúti, explica que a região sul do Brasil vem mantendo o menor índice de inadimplentes do Brasil durante toda a série história da pesquisa.

No Brasil, o volume de consumidores com contas em atraso recuou pelo segundo mês seguido na comparação anual, com uma pequena queda de -0,2% na comparação com o ano anterior. A título de comparação, em 2018 o indicador havia encerrado o ano com uma alta expressiva de 4,4% no número de inadimplentes.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil a inadimplência um pouco mais bem-comportada neste início de ano reflete a melhora gradual da conjuntura econômica somada a algumas ações pontuais, como campanhas de renegociação de dívidas e a liberação dos recursos do FGTS.

De modo geral, pouco mais da metade dos brasileiros inadimplentes têm dívidas em atraso de até R$ 1.000, sendo que o restante tem dívidas acima desse valor.

Em dezembro, o recuo mais expressivo da inadimplência na comparação anual se deu nas dívidas com o setor de comunicação, que englobam contas de telefonia, internet e TV por assinatura. Essas dívidas apresentaram queda de -16,4%. Já as dívidas bancárias, que levam em conta cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, caíram -1,9%. Essas dívidas são as mais recorrentes entre os devedores.

A economista Marcela dá dicas para quem ainda se encontra na lista de inadimplentes e quer sair dessa realidade ainda em 2020.

De Florianópolis, repórter Stefany Alves