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Serviços não essenciais fechados e toque de recolher a partir das 20h: Governo decreta medidas rígidas no Paraná para conter a covid

Por Jornalismo. Publicado em 26/02/2021 às 14:34.

Governador Ratinho Júnior e Secretário de Saúde Beto Preto anunciam novo decreto com medidas restritivas em todo Paraná na tentativa de evitar o colapso do sistema de saúde do Estado.

Na considerada até o momento a pior fase da pandemia do coronavírus, o governo do Paraná anunciou, nesta sexta-feira, o decreto que determina o fechamento dos serviços não essenciais em todo Estado. As medidas valem até o dia 8 de março e foram tomadas por causa do aumento expressivo do número de casos da covid-19 e pela taxa alta de ocupação de leitos nos hospitais.

O toque de recolher e a venda e consumo de bebidas alcoólicas também foram ampliados, e passam a valer entre às 8 horas da noite e 5h da manhã. As aulas presenciais em escolas e universidades públicas e privadas também estão suspensas ao longo do período.

Além disso, com o novo decreto, ficam suspensas as cirurgias eletivas por 30 dias para unidades públicas e privadas e o regime de teletrabalho deve ser priorizado na iniciativa privada e obrigatória no serviço público.

Para o governador Ratinho Júnior, as medidas servem para diminuir a circulação de pessoas em todo Estado, a fim de evitar o colapso no sistema de saúde , já que o Paraná bateu sucessivos recordes de internações por covid-19 ao longo de fevereiro.

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Devido à gravidade da situação epidemiológica, o governador afirmou que a lista do que é considerado essencial está sendo reavaliada. Por isso, ele justifica a decisão de suspender novamente as aulas presenciais no Paraná.

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O governador também falou sobre como o Estado pretende auxiliar os setores que forem prejudicados com as medidas mais restritivas.

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O governador pediu sensibilidade a todos os setores da sociedade para que colaborem com as medidas e ajudem a evitar mais mortes.

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Ratinho prometeu mais fiscalização e punição severa para quem insistir em realizar festas clandestinas no Estado.

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Repórter Juliana Sartori