Após mais de cinco meses enfrentando os efeitos da crise imposta pelo coronavírus, o mês de setembro chega com uma mensagem já conhecida, mas pouco explorada. A campanha do setembro amarelo reforça a importância de se falar sobre as doenças da mente, e principalmente, mostrar que existe apoio para aqueles que necessitam. Confira na reportagem de Marinna Prota.
O mundo está mais doente neste século XXI, mas não são só os altos índices de doenças como o câncer, a obesidade e até o coronavírus que preocupam.
Considerada o mal do século, a depressão tem atingido cada vez mais pessoas e durante a pandemia essa situação tem se agravado. Segundo a psicóloga clínica, Natalia Bresolin, o isolamento potencializou alguns sentimentos que estavam guardados na mente das pessoas.
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Carlos Correia é voluntário do centro de valorização à vida, que atende milhares de pessoas oferecendo a escuta empática e conta que é preciso quebrar o tabu e falar sobre os sentimentos.
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Para Maysa Gonçalves, psicóloga cognitiva comportamental, falar abertamente sobre o suicídio gera empatia e é necessário para informar as pessoas. Além do setembro amarelo, ela cita o dia dez de setembro, que é o dia estabelecido pela Organização Mundial da Saúde como o dia mundial de prevenção ao suicídio.
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Para quem já esteve a beira de atentar contra a própria vida, dar o exemplo de que é possível seguir em frente se torna parte da rotina. Bruna Teixeira é fotógrafa, e conta como venceu uma depressão profunda.
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Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais, como a depressão. Mas com tratamento é possível reverter esse quadro e é esse o recado da campanha do Setembro Amarelo deste ano, que diz que é preciso agir.
Quem sobreviveu garante que o fundo do poço é o melhor lugar para se pegar impulso para ressurgir.
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