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TÉCNICOS: Desempenho dos atletas é um trabalho em equipe mesmo nas modalidades individuais

Por Jornalismo. Publicado em 04/08/2021 às 08:30.

O peso da preparação técnica e do apoio durante a competição faz a diferença no resultado final. E muitos consideram que a vitória é um trabalho em equipe mesmo nas modalidades individuais.

 

Durante as olimpíadas e paralimpíadas, o mundo inteiro está, como não poderia deixar de ser, com olhos e ouvidos focados nos atletas. Mas as conquistas tem a participação de toda uma equipe técnica, um trabalho indispensável para que cada um desses resultados fosse possível. 

Entre os 36 convocados que atuam no Paraná para as competições em Tóquio, 7 fazem parte das comissões técnicas. 

Um deles é James Lowry, do tiro esportivo paralímpico. E não é a toa que quando alguém está perdido e tenta qualquer coisa, a expressão que se usa é atirar para todos os lados. Nesse esporte, como em muitos outros, os detalhes de posição e movimento fazem toda a diferença e é muito mais fácil identificar estas correções sutis para quem está olhando de fora. 

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O atleta do tiro esportivo que representa o país é Alexandre Galgani, que compete nas carabina deitado e em pé 10m e também na carabina deitado 50m, com grandes possibilidades em todas elas. James conta que preparar um atleta para uma paralimpíada em um ciclo normal é fácil, mas que a pandemia trouxe vários desafios e que foi preciso mudar completamente o planejamento.

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Já o parataekwondo, modalidade que estreia nessas paralimpíadas e também tem grandes chances de trazer medalhas para o país, terá três atletas representando o Brasil. Débora Menezes é atual campeã mundial e segunda no ranking e a Silvana Cardoso, atual campeã Parapanamericana, que venceu a competição de forma invicta, ganhando inclusive a luta contra a atleta número 1 do ranking. No masculino, Nathan Torquato, atual campeão Parapanamericano e 3º no ranking mundial também tem grandes chances de engrossar o quadro de medalhas do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio. Eles têm ao seu lado o técnico londrinense Rodrigo Ferla. Ele lembra que a equipe técnica vai além do treinamento do seu próprio atleta, mas precisa conhecer tudo sobre todos os adversários da competição.

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No parataekwondo, Rodrigo explica que o técnico é importante inclusive durante a disputa, já que ele pode efetivamente alterar um resultado de jogo.

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Amanda Yargas