Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Telemedicina evita falta de atendimento médico durante pandemia

Por Jornalismo. Publicado em 18/08/2020 às 17:04.

A utilização da telemedicina se popularizou durante a pandemia, principalmente com a autorização das teleconsultas, onde os profissionais da saúde fazem atendimentos por meio de plataformas online. Saiba como tem funcionado esta forma de atendimento e o que os médicos esperam para o pós-pandemia.

 

 

 

Pacientes com doenças crônicas que exigem acompanhamento médico, e justamente por isso são mais vulneráveis à Covid-19, ou pessoas que moram em cidades do interior e precisam de um especialista, mas não podem viajar, são alguns exemplos de como essa ferramenta tem sido útil durante esse momento. No caso da consultora comercial Julia Ingrid Ribeiro da Silva, foi o próprio coronavírus que fez com que ela precisasse de uma consulta. Primeiro, ela preencheu os dados sobre os seus sintomas por meio de um aplicativo, e depois foi atendida pelo médico em uma plataforma digital. Diagnosticada como uma paciente com a Covid-19, ela ainda teve uma segunda consulta na semana seguinte, também online, já que seus sintomas eram leves. Isso evitou que a consultora saísse de casa diminuindo os riscos de transmissão da doença. E ela conta que o apoio que recebeu dos médicos atrás da tela foi como se estivesse em uma consulta presencial.

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O Dr. Rogério de Fraga é gerente técnico do Hospital Marcelino Champagnat e considera que a telemedicina ajuda a manter tratamentos em pacientes crônicos e evita diagnósticos tardios, tanto da Covid-19, quanto de outros problemas de saúde.

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Além disso, a utilização deste modelo de atendimento também diminui o fluxo nos centros médicos e de emergência, liberando o atendimento para quem realmente precisa, com menor risco de aglomerações. Há plataformas que oferecem um sistema de emissão de receitas, em alguns casos, inclusive integrado com redes de farmácias parceiras. O médico tem ainda a possibilidade de emitir guias para solicitação de exames.

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De acordo com o Dr. Rogério de Fraga, outras modalidades de telemedicina já estavam autorizadas antes da pandemia, como o telemonitoramento, onde o médico acompanha o paciente de forma remota e a teleinterconsulta, quando um médico conversa sobre o caso com outro a distância. A novidade foi a teleconsulta individual que, segundo ele, deve ter suas regras revisadas ao fim da pandemia.

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Repórter Amanda Yargas