Ômicron tem maior transmissibilidade, mas ainda não há confirmação sobre a gravidade da covid-19 que ela provoca, nem se ela vai burlar a imunidade de vacinas e infecções prévias. Pesquisas indicam que terceira dose de vacina pode ser resposta contra a nova variante.
por Amanda Yargas
Entre centenas de variantes do coronavírus já identificadas no mundo, apenas 5 receberam a classificação de Variantes de Preocupação pela Organização Mundial da Saúde(OMS). A última delas, a Ômicron, foi sequenciada a pouco mais de duas semanas e já teve casos confirmados em pelo menos 63 países. O médico infectologista Marcelo Ducroquet, explica porque esta variante chamou a atenção de cientistas e da comunidade médica.
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O comportamento da Ômicron indica uma maior transmissibilidade, e a OMS prevê que ela vai ser a variante predominante na Europa já no dia 1º de janeiro de 2022, ou seja, em cerca de três semanas. Mas ainda não se tem indícios se a gravidade da infecção provocada por essa mutação é maior ou menor.
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Nos últimos dias, 3 pesquisas indicaram que a dose de reforço seria necessária para restaurar a proteção contra a Ômicron, uma, do Instituto Africano de Pesquisa em Saúde, na África do Sul, outra pela parceria Pfizer/BioNTec e a última, do Laboratório Central de Virologia de Israel. No entanto, o médico lembra que estudos do comportamento da nova variante com as vacinas ainda são preliminares.
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Ainda assim, o infectologista ressalta a importância da dose de reforço.
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