Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Uso de aparelho que faz função de coração e pulmão quadriplicou na pandemia

Por Jornalismo. Publicado em 31/03/2021 às 15:41.

A covid-19 está atacando cada vez mais jovens e eles não estão livres de quadros graves da doença. Um aparelho que substitui o coração e o pulmão em casos extremos e o aumento exponencial de sua utilização na pandemia, mostra que é preciso manter os cuidados contra o coronavírus em todas as idades.

O professor de química, Robert Gessner Junior, 31 anos, foi uma das pessoas jovens que teve um quadro grave de covid-19. No ano passado ele foi internado por conta da doença e os médicos precisaram recorrer ao que é considerado o último recurso para salvar a vida dele.

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ECMO é um aparelho que funciona como um coração e pulmão artificiais quando estes órgãos estão comprometidos, aumentou mais de 4 vezes nos hospitais do mundo por conta da pandemia. No país, foram pelo menos 800 pessoas submetidas ao procedimento em 2020, como explica o coordenador da UTI do Hospital Marcelino Champagnat, dr. Jarbas da Silva Motta Junior.

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A ECMO exige muito do corpo e não é indicada para todos. Um protocolo internacional determina as condições dos pacientes que podem ser submetidos ao tratamento. O paciente que ficou mais tempo submetido a ECMO no Paraná é outro exemplo de como a covid-19 pode ter efeitos severos mesmo em pessoas jovens e saudáveis. O fisiculturista, Kaique Barbanti, 28 anos, ficou 62 dias internado com a doença. Nesse tempo ele perdeu 30 kg e ficou 23 dias ligado ao aparelho que fazia a oxigenação e circulação do sangue. Ao vencer essa batalha ele alertou os jovens que acham que estão imunes a complicações causadas pelo coronavírus: “apesar de eu me cuidar sempre, com atividade física e alimentação, a Covid -19 quase tirou a minha vida”.

Amanda Yargas