Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Vacina contra covid não causa câncer e não tem relação comprovada com herpes-zoster

Por Comunicação. Publicado em 11/07/2022 às 13:00.

Vídeo publicado por um médico no Instagram questiona a segurança das vacinas contra a covid-19 e afirma que pessoas estão adoecendo após receberem os imunizantes; o site comprova averiguou o informação e constatou que ela é falsa.

Informações com Fernanda Nardo

Diferentemente do que afirma médico em vídeo publicado no Instagram, é falso que as vacinas contra a covid-19 causem câncer e outras doenças respiratórias. Segundo especialistas ouvidos pelo Comprova, também não há nenhuma comprovação científica ligando casos de herpes-zóster aos imunizantes. O vídeo foi publicado pelo médico Leandro Almeida. Até o dia 8 de julho, a publicação teve mais de 63 mil visualizações e mais de 1mil comentários comentários no Instagram. A Anvisa confirmou que, até o momento, não há qualquer evidência sobre a relação de herpes-zóster com o uso das vacinas contra covid. A agência não recebeu notificações de eventos adversos relacionados a essas doenças. De acordo com a Anvisa, todas as vacinas analisadas e autorizadas são seguras e possuem perfis de eficácia definidos por estudos, e seguem sendo monitoradas. Também segundo o órgão, até o momento, o monitoramento das vacinas não aponta alterações no perfil de segurança das doses aplicadas na população brasileira, independentemente de serem doses do esquema primário ou de reforço. Para o Comprova, que foi atrás deste fato, é falso é o conteúdo inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma falsidade. O Comprova, site de verificação de notícias, pesquisou por dados e informações em fontes oficiais, como o Instituto Butantan, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).Para esclarecer as questões sobre as vacinas contra a covid, a equipe do site entrou em contato com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e com Anamélia Lorenzetti Bocca, especialista em imunologia celular pela Universidade de Brasília (UnB). Além da  Anvisa.