Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

VALE MUITO: Cufa arrecada doações de alimentos e álcool para mães solo e trabalhadores sem renda das favelas

Por Jornalismo. Publicado em 06/05/2021 às 16:20.

O impacto da pandemia na economia foi geral, e onde mais se sentiu foi em lugares que já enfrentavam dificuldades mesmo antes do vírus. Mas moradores de favelas de todo Brasil têm recebido doações arrecadadas pela Cufa, uma organização das próprias comunidades, que ajuda quem mais precisa.

 

 

No Brasil 13,6 milhões de pessoas vivem em favelas, e, de acordo com o IBGE, o Paraná é o sexto estado com maior número deste tipo de comunidade. Por conta das condições financeiras, de trabalho e de moradia, os moradores de favelas ficaram em situação ainda mais vulnerável durante a pandemia, tanto em relação ao vírus, quanto em relação à segurança alimentar. Ao longo da pandemia, 8 em cada 10 famílias das favelas não teriam se alimentado se não tivessem recebido doações. 

A Central Única das Favelas (Cufa) é uma organização nacional que trabalha há 20 anos movimentando as comunidades nos aspectos cultural, esportivo, político e social. 

O psicólogo e empreendedor social José Antônio Jardim, presidente estadual da Cufa, explica como a pandemia impactou as comunidades.

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Por isso, a Central Única das Favelas tem realizado várias campanhas de ajuda em todo país. Uma delas é a Cufa Contra o Vírus, onde a ideia é fortalecer a prevenção contra a covid-19.

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Outra ação criada pela Cufa é a campanha Mães da Favela que só neste ano movimentou mais de 41 milhões de reais em todo o país. No Paraná, já foram entregues 2mil e 400 vales no valor de 100 reais cada e 10mil 645 cestas de alimentos com o mesmo valor.  O presidente conta que essa ação ainda tem outras frentes de auxílio.

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Para contribuir, acesse o site maesdafavela.com.br. Você também pode doar para a campanha Panela Cheia, que inclui a ação Cufa Contra o Vírus,  pelo site panelacheiasalva.com.br.  Empresas também são convidadas a fazer parte destas ações por meio de parcerias. Para saber mais, a empresa deve entrar em contato com a Central das Favelas pelas redes sociais.

 

Amanda Yargas